19 março 2013

Porsche 911 completa 50 anos em 2013


Do modelo 1963 ao de 2013: menos leveza nas linhas e mais controle e potência
Foto: Divulgação
RIO – Pegue um Porsche 911 fabricado em 1963 e o outro em 2013. É provável que os dois não tenham um parafuso em comum... Mas a personalidade do modelo está lá, inconfundível, 50 anos após o lançamento.
Coisas da Porsche, que teima em manter o motor de seis cilindros contrapostos pendurado lá atrás do eixo traseiro — herança genética do Fusca.
Tudo bem que o motor não é mais refrigerado a ar. Com o passar do tempo, o cupê também cresceu e se tornou mais controlável. Mas sua silhueta ainda lembra aquela projetada nos anos 60 por Butzi Porsche (neto do Professor Ferdinand) e Erwin Komenda (o criador da carroceria do Fusca).
Uma curiosidade é que o esportivo estreou com a denominação 901, mas a Peugeot já havia registrado todas as combinações de três algarismos com “0” no meio. A Porsche, então, mudou para 911.
Logo o cupê começou a fazer sucesso nas ruas e vencer competições. Era pequeno, resistente e alegrava os que aprendiam a lidar com as idiossincrasias de um modelo com 60% do peso na traseira. Rapidamente o motor foi ganhando potência — a excelência foi alcançada na versão Carrera RS 2.7 (210cv).
Uma revolução aconteceu em 1973: o Porsche 911 passou a ser o primeiro carro europeu de rua com turbocompressor (260cv), iniciando uma era. As versões aspiradas, porém, continuaram em linha.
Para atender à lei americana, o para-choque ficou mais largo em 73. Quanto mais ganhava-se potência, maiores tornavam-se os apêndices aerodinâmicos para segurar o carro no chão, como o aerofólio “rabo de baleia”.
Grandes reformas? Só no início dos anos 90, quando o carro ganhou frente mais aerodinâmicas e suspensão traseira multibraço. Os últimos 911 “a ar” foram os biturbo, feitos até 1998, com tração integral e um motor 3.6 de 408cv.
Daí para frente, era preciso um modelo todo novo: em 1997, nasceu o 911 Evolution (codinome 996), o primeiro da gama refrigerado a água.
Mas a essência Porsche continua. No ano passado foi lançado o 911 (código 991). Cheio de alumínio, é maior e mais leve do que seu antecessor. Como Fantasma, o “Espírito-que-Anda” dos quadrinhos, a alma e a lenda desse Porsche seguem vivas de geração em geração.

Créditos: O Globo

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